Novo Macbook Air.

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Outra novidade – muito esperada – do evento da Apple foi a renovação de um produto da linha de Macbooks que realmente precisava ser revisada. O Macbook Air é uma peça de arte e praticamente apenas isto chama a atenção no computador ultra-fino da empresa. O novo modelo agora tem dois tamanhos de tela – e por consequência, de todo computador -, 11 e 13 polegadas.
Um ponto que não podemos discutir é que ele é quase que uma folha de papel um pouco mais grossa. Na parte mais fina, ele mede apenas 0,3 cm e na mais grossa chega a 1,7 cm. Ele também é incrivelmente leve, pesa 1,06 Kg, menos da metade de um Macbook convencional.

O modelo anterior tinha uma série de problemas crônicos – além do alto preço – que deixava ele apenas como uma opção de um notebook belíssimo para executivos que querem mostrar modernidade, a maioria destes problemas eram travamentos e lentidão exagerada para um Mac, culpa do baixo poder de processamento do portátil. As mudanças foram muito além do tamanho físico da tela, pois ele teve sua unidade de armazenamento substituída por algo que seria mais próximo do que existe nos iPads, iPhones e iPods, que é uma memória soldada na placa mãe, algo como um pent de memória RAM. Isto é mal visto pelos usuários, já que qualquer possibilidade de upgrade no tamanho do SSD se torna possível somente nos sonhos. As opções de memória vão de 64 até 256 GB, muito pouco para um notebook, mas temos que lembrar que o armazenamento dele não é feito com os dispositivos SSD convencionais.

Mas não podemos reclamar tanto assim da unidade de armazenamento, já que esta nova permite uma velocidade muito superior a qualquer outro tipo, até mais rápido do que os HDs de SSD que são vendidos separadamente para desktops e notebooks. Este aumento na velocidade permitiu que a Apple introduzisse algo chamado “Instant On” que é bem parecido com o que acontece com os iDevices. Na teoria, o Macbook Air não desliga – mas assim como qualquer iDevice, há esta opção -, ele fica permanentemente no modo sleep ou ainda em um modo mais avançado de hibernação. Isto reduz drasticamente o consumo da bateria e faz com que você consiga utilizar seu notebook – acho mais conveniente chamá-lo de netbook… – no segundo seguinte em que você apertar o botão de “ligar”, muito útil se pensarmos que este boost no carregamento do sistema reduz também o consumo da bateria.

Como qualquer netbook do mercado, ele não tem unidade de disco e isto fez que a Apple trocasse o habitual DVD de reinstalação do sistema por um fino pendrive de 8 GB, 7.5 GB de todo o espaço está ocupado com o Mac OS X e os aplicativos do iLife. Eu sei que isso pode soar muito “Apple Fanboy”, mas eu achei o pendrive extremamente belo, bem que a Apple poderia pensar em fabricá-los, né?

O processador do Air é um Inte Core 2 Duo que vai de 1.4 GHz até 2.13 GHz, a tela é iluminada por LEDs e tem resolução nativa de 1366×768 pixels e há opção de 2 ou 4 GB de memória RAM. O valor do pequeno vai de R$ 3.199,00 para o modelo de 11 polegadas e 64 GB de armazenamento, até R$ 6.399,00 para o modelo de 13 polegadas com processador mais potende e 4 GB de RAM.

Este modelo, como disse acima, é um netbook belíssimo e com um sistema operacional impecável, mas será que ele vai conseguir retirar os problemas que o modelo anterior teve? Será que ele vai peitar os netbooks da Asus, por exemplo, e tomar o mercado? Vamos ver como ele está saindo e vamos falando aqui, fiquem de olho no TechGuru!